Como é interessante a forma que o ser humano dialoga com seu espaço, suas demandas sociais e sua maneira de ver o mundo! O espaço público, sempre sujeito à ação das pessoas, reconfigura-se todo dia, em reconstruções tanto singulares como coletivas, e é isso que não afoga o mundo numa estagnação mórbida. A arte urbana, como linguagem e instrumento provocador, não pode ser melhor sucedida quando, por iniciativas imprevisíveis, também se reconfigura, assumindo novas dialéticas.
E não é que O PESCADOR, tratado anteriormente em publicação aqui no blog, acabou sendo flagrado em um novo contexto, que por si daria uma convenção de sociologia! Eu não poderia deixar de sentir-me mais satisfeito com um desfecho tão interessante, apropriado e inesperado, sabendo que, a partir de sua infrutífera pescaria, ele resolvera alçar novos vôos, contatos e amizades. Vá, meu amigo desinquieto, pois este mundo imenso e belo, sendo de todos nós, também é seu...
( Agradeço a minha grande amiga Dalila Cristina Costa, que fez o belo flagrante fotográfico e o compartilhou comigo).
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